Turismo na Europa: Impostos Altos em Países do Espaço Schengen Contrastam com Destinos Alternativos
Viajar pelos países do Espaço Schengen, como Espanha, Itália, França, Alemanha, Portugal e Bélgica, é uma experiência facilitada pelo uso de um único visto. No entanto, apesar dessa conveniência, cada nação dentro do bloco aplica suas próprias taxas turísticas, o que pode trazer custos inesperados para os visitantes. Em contrapartida, destinos fora do Schengen, como Mônaco e Andorra, destacam-se como alternativas atraentes e livres dessas tarifas, oferecendo luxo e acessibilidade. Para quem possui um visto Schengen, explorar essas opções pode ser uma solução interessante.
Impostos Turísticos nos Países do Schengen
Embora o visto Schengen simplifique o acesso, países membros adotam impostos turísticos individuais, com o objetivo de manter infraestruturas locais e mitigar os impactos do turismo em massa. Veja exemplos dessas taxas:
- Espanha: Os valores variam de €0,50 a €4 por noite, dependendo da região, como Catalunha e Ilhas Baleares, com aumentos durante a alta temporada.
- Itália: Cidades como Roma e Veneza cobram entre €3 e €7 por noite. Veneza ainda aplica uma taxa adicional de €5 para visitantes de um dia.
- França: A “Taxe de Séjour” oscila entre €0,20 e €5 por noite, de acordo com o tipo de acomodação e a cidade.
- Alemanha: Taxa de 5% sobre o valor das diárias em cidades como Berlim, com cobranças semelhantes em outras regiões.
- Portugal: Lisboa e Porto aplicam €2 por noite, podendo Porto aumentar para €3 em breve.
- Bélgica: As tarifas variam de €2,50 a €8 por quarto por noite, dependendo do tamanho do hotel e da cidade.
O Peso das Taxas Individuais
Para turistas, especialmente mochileiros e famílias com orçamento limitado, as taxas acumuladas podem pesar no bolso, tornando viagens por vários países do Schengen menos atrativas. Essa disparidade contrasta com a ideia de viagem integrada e sem complicações prometida pelo sistema do visto único.
Além disso, a variabilidade nas tarifas, calculadas por pessoa e por noite, complica o planejamento de viagens espontâneas, acrescentando desafios logísticos e custos administrativos.
Mônaco e Andorra: Joias Livres de Taxas
Mônaco e Andorra, apesar de localizados na Europa, não fazem parte do Espaço Schengen e não aplicam taxas turísticas. Isso os torna destinos ideais para viajantes que buscam simplicidade e economia.
- Mônaco: Conhecido por seu luxo, o pequeno principado oferece atrações icônicas como Monte Carlo e suas praias deslumbrantes, sem os encargos financeiros adicionais.
- Andorra: Localizada entre a Espanha e a França, esta charmosa região é famosa por suas paisagens montanhosas, compras duty-free e atividades ao ar livre em todas as estações do ano.
Políticas Regionais e Nacionais
As taxas turísticas são regulamentadas por políticas locais ou nacionais, não estando vinculadas ao acordo do visto Schengen. Cada país estabelece suas próprias estratégias para lidar com os desafios do turismo, resultando em uma falta de uniformidade.
Por exemplo:
- Itália: Cidades como Veneza e Roma têm estruturas de impostos diferentes, com Veneza adicionando taxas específicas para visitantes de curta duração.
- Espanha: Regiões como Catalunha e Ilhas Baleares possuem taxas próprias que não se aplicam ao restante do país.
Essa abordagem descentralizada permite maior autonomia às regiões, mas cria experiências distintas para os turistas que visitam múltiplos destinos.
Vantagens de Viagens Sem Taxas
Ao escolher destinos como Mônaco e Andorra, os visitantes podem usar seus orçamentos em experiências, em vez de taxas administrativas. Isso torna esses locais especialmente atrativos para estadias mais longas ou viagens em família.
Incentivo ao Turismo Alternativo
Com o aumento da conscientização sobre destinos livres de taxas, como Mônaco e Andorra, o perfil dos viajantes europeus pode mudar. A busca por alternativas mais econômicas e práticas tende a beneficiar essas regiões, promovendo um equilíbrio no turismo europeu e destacando a importância de opções acessíveis e diversificadas.
